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terça-feira, abril 27, 2010

3º Aniversário da Biblioteca Municipal - Pólo de Benavila

Dia 26 -04 a Biblioteca Municipal - Pólo de Benavila comemorou
3 aninhos.
Contou com a presença da ilustradora Rute Reimão que deu a conhecer a última obra que ilustrou "Histórias do barco da velha" de Pedro Texeira Neves.

Com o Jardim de Infância


Com o 1º Ciclo

As ilustrações dos alunos




Actividades no dia Mundial do Livro

A Biblioteca Municipal assinalou este dia com 2 actividades em

Avis com o 4º ano

Em Benavila com os alunos do 1º e 2º ano contando histórias no Centro de Convívio e Apoio Social Eng. Antunes T.

sexta-feira, abril 23, 2010

Dia Mundial do livro

Dia Mundial do Livro

Convido todos os leitores a ver este vídeo.

Muito giro.


http://www.youtube.com/watch?v=x6D9jiEYxzs&feature=player_embedded

quarta-feira, abril 21, 2010

Marionetas de dedos

Aprender novas técnicas para fazer mil e uma coisa.
Marionetas de dedos com bolas de pingue pongue e restos de material que muitas vezes vai para o lixo.


domingo, abril 11, 2010

ABRIL- Mês do LIVRO

Um café com...Mostra de Literatura Infanto - Juvenil
De 12 a 30 de Abril

sexta-feira, abril 02, 2010

Mensagem do 2 de Abril de 2010, Dia Internacional do Livro Infantil




Um livro espera-te. Procura-o

Era uma vez
um barquinho pequenino,
que não sabia,
não podia
navegar.

Passaram uma, duas, três,
quatro, cinco, seis semanas,
e aquele barquinho,
aquele barquinho
navegou.

Antes de se aprender a ler aprende-se a brincar. E a cantar. Eu e os meninos da minha terra entoávamos esta cantiga quando ainda não sabíamos ler. Juntávamo-nos na rua, fazendo uma roda e, ao despique com as vozes dos grilos no Verão, cantávamos uma e outra vez a impotência do barquinho que não sabia navegar.

Às vezes construíamos barquinhos de papel, íamos pô-los nos charcos e os barquinhos desfaziam-se sem conseguirem alcançar nenhuma costa.

Eu também era um barco pequeno fundeado nas ruas do meu bairro. Passava as tardes numa açoteia vendo o sol esconder-se à hora do poente, e pressentia na lonjura – não sabia ainda se nos longes do espaço, se nos longes do coração – um mundo maravilhoso que se estendia para lá do que a minha vista alcançava.

Por detrás de umas caixas, num armário da minha casa, também havia um livro pequenino que não podia navegar porque ninguém o lia. Quantas vezes passei por ele, sem me dar conta da sua existência! O barco de papel, encalhado na lama; o livro solitário, oculto na estante, atrás das caixas de cartão.

Um dia, a minha mão, à procura de alguma coisa, tocou na lombada do livro. Se eu fosse livro, contaria a coisa assim: «Certo dia, a mão de um menino roçou na minha capa e eu senti que as minhas velas se desdobravam e eu começava a navegar».

Que surpresa quando, por fim, os meus olhos tiveram na frente aquele objecto! Era um pequeno livro de capa vermelha e marca-de-água dourada. Abri-o expectante como quem encontra um cofre e ansioso por conhecer o seu conteúdo. E não era para menos. Mal comecei a ler, compreendi que a aventura estava servida: a valentia do protagonista, as personagens bondosas, as malvadas, as ilustrações com frases em pé-de-página que observava uma e outra vez, o perigo, as surpresas…, tudo isso me transportou a um mundo apaixonante e desconhecido.

Desse modo descobri que para lá da minha casa havia um rio, e que atrás do rio havia um mar e que no mar, à espera de partir, havia um barco. O primeiro em que embarquei chamava-se Hispaniola, mas teria sido igual se se chamasse Nautilus, Rocinante, a embarcação de Sindbad ou a jangada de Huckleberry. Todos eles, por mais tempo que passe, estarão sempre à espera de que os olhos de um menino desamarrem as suas velas e os façam zarpar.

É por isso que… não esperes mais, estende a tua mão, pega num livro, abre-o, lê: descobrirás, como na cantiga da minha infância, que não há barco, por pequeno que seja, que em pouco tempo não aprenda a navegar.

ELIACER CANSINO
Tradução: José António Gomes


Eu sou o mundo e o mundo sou eu,
porque, com o meu livro,
posso ser tudo o que quiser.
Palavras e imagens, verso e prosa
levam-me a lugares a um tempo próximos e distantes.

Na terra dos sultões e do ouro,
há mil histórias a descobrir.
Tapetes voadores, lâmpadas mágicas,
génios, vampiros e Sindbades
contam os seus segredos a Xerazade.

Com cada palavra de cada página
viajo pelo tempo e pelo espaço
e, nas asas da fantasia,
o meu espírito atravessa terra e mar.
Quanto mais leio mais compreendo
que com o meu livro
estarei sempre
na melhor das companhias.

Hani D. El-Masri *Tradução: José António Gomes

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